sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

YOGA NO MAR

Texto de Pedro Kupfer www.yoga.pro.br



Terra, água e gente.
Três quartas partes da superfície da Terra estão cobertas por água, em forma de oceanos, mares, lagos e rios. Os demais planetas do nosso sistema solar têm paisagens onde predominam o fogo, os gases ou as rochas e os extremos de temperatura oscilam entre o absurdamente quente e o incrivelmente frio, impossibilitando a presença das grandes extensões de água em estado líquido que temos na Terra.
A fartura de água que encontramos aqui é única, e acabou por definir a relação que os humanos temos com a Natureza. O oceano é nossa mãe, a fonte de todas as formas de vida. Se reconstruíssemos a árvore genealógica da vida, remontando-nos sucessivamente geração após geração até muito além da existência do ser humano, chegaríamos aos primeiros organismos unicelulares, que se originaram justamente no mar.
A vida que palpita hoje em nossas células é a continuação do processo evolutivo que começou na água. Cada corpo humano, com seus tecidos e células, está feito de água na mesma concentração salina dos mares onde nasceu a vida. 
Assim, por essa curiosa conjunção de fatores, nascemos humanos. E, muitos de nós, nascemos igualmente à beira dos oceanos, olhando para o horizonte, infinito e sedutor que, ora nos chama, ora nos assusta.

Espiritualidade e surf.
Dessa proximidade natural do homem com o mar surgiram várias formas diferentes de se relacionar com ele. O mar é fonte de alimento, caminho para viagens, lugar de reflexão e fonte de prazer. Estas duas últimas maneiras de olhar para ele são as que deram lugar a atividades como o surf. 
Originalmente, ele era um exercício de reflexão que fazia parte da espiritualidade do povo polinésio. O surf pode ser visto, mais além do esporte em que se transformou atualmente, numa meditação em movimento com a qual ainda hoje podemos aprender muito sobre a arte de existir.
O surfista que se movimenta em perfeita harmonia com a onda entra na dança do universo, integra-se à Unidade, dissolvendo as fronteiras entre si mesmo e os elementos da criação. O tempo pára, as forças e leis da mãe natureza interagem sobre cada célula do ser, da prancha, da água, da luz... 
O surf, e principalmente o fato de entrar no tubo - o momento em que o surfista fica totalmente coberto, envelopado pela água em movimento, o que reproduz a volta à matriz, ao útero, à condição intemporal - desperta-nos o eco mais profundo desta relação atávica com o oceano como fonte da vida.

O surfista yogi.
O surf, para a civilização polinésia, era um ritual onde se repetia a viagem ao desconhecido, ao mundo enigmático e insondável que nos espreita desde o mar. Pode, ainda hoje, ser assim considerado. Na iminência do drop*, situado frente ao vazio, o surfista atento encontra o significado da própria existência, de uma maneira muito similar à que o Yoga nos propõe. 
O surfista primitivo, nu e sozinho perante o oceano, transforma-se através do seu contato com ele, que simboliza o poder da vida contido no inconsciente. No topo da onda, frente ao abismo, cresce no contato corpo-a-corpo com as forças da Natureza, às quais está indissoluvelmente ligado e das quais faz parte. 
Esse mergulho, essa entrega ao mar, renova o paradigma do herói mítico que se transfigura ao longo da jornada e torna o surfista, um yogi. Quem sentiu o tempo parar, e a unidade entre as forças da natureza e as próprias ao cortar uma muralha de água em movimento compreende isto perfeitamente. 

Surf e Yoga.
Surf e Yoga têm tudo a ver. O surf pode ser visto como uma prolongação da prática de Yoga e o Yoga como um complemento natural do surf, ou viceversa. Quando feito com a atitude correta, com o que o estudioso Georg Feuerstein chama de "pensamentoyogue aplicado", o surf pode ser considerado uma forma de Karma Yoga, o Yoga da ação consciente.
Karma Yoga é fazer as ações de maneira conscienciosa, estando atentos ao fato de que, embora tenhamos o direito de escolher o quê fazemos, não temos direito a manipular nem temos direito a escolher os resultados das nossas ações. 
Isso significa que podemos planejar e controlar o que fazemos, o como, o quanto e o quando mas, uma vez que as ações tiverem sido feitas, não podemos escolher ou modificar os frutos que retornam para nós a partir delas.
Assim, a atitude do karmayogi é a da aceitação pacífica desses resultados, independentemente de se eles coincidam ou não com nossas expectativas ou desejos. Isso é o que faz das ações cotidianas uma prática de Yoga.
Por outro lado, o surf nos ensina a ficar mais relaxados e a não levar nossas responsabilidades ou a vida em geral demasiado a sério. Muitas vezes, uma boa sessão de surf em plena quarta-feira é muito mais produtiva que quatro horas na frente do computador. 
Assim, sou partidário do que chamo bom-senso vital: se quisermos manter a sanidade mental e a felicidade no cotidiano, talvez seja melhor viver em paz, fazendo paradas ao longo do caminho que nos permitam desfrutar da jornada, bem como chegar tranquilos e descansados na meta. नमस्ते Namaste!  
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Drop é o momento em que o surfista, acelerando a prancha remando com os braços, fica em pé sobre ela dando um salto, para entrar na onda.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Brechó e Bazar Indiano Casa Prana


Jaya Amados Leitores!

Aproveitando está época de festas de fim de ano, de troca de carinho e presentes, venho convidar a todos para a 2ª Edição do Bazar e Brechó da Casa Prana, em São Paulo/SP.

bazar boayoga copy

Esta semana, eu li um post na internet que gostaria de compartilhar com vocês.

Ele dizia o seguinte: " Façamos o seguinte para o Natal: vamos comprar os presentes de pequenas empresas e autônomos. Da vizinha que vende por catálogo, de artesões que fazem bijuteria ou boa arte, da amiga que tem uma loja no bairro, do pasteleiro que faz doces artesanais, do rapaz que tem uma banca no mercado, em bazar e brechós espalhados pela cidade... Façamos o dinheiro chegar as pessoas comuns e não as grandes multinacionais. Assim, haverá mais gente a ter um melhor Natal. Apoiemos a nossa gente! Se você acha que é uma boa proposta, copie e cole no seu mural... "

Nós, praticantes de Yoga aprendemos com os ensinamentos dessa tradição milenar, a adquirir contentamento pelo que temos e desapego daquilo que não nos serve mais, e a valorizar outras formas de celebração de carinho, além daquelas impostas pela mídia, e pelo capitalismo desenfreado das grandes marcas, principalmente nesta época do ano.
Nos tornamos consumidores mais conscientes, e aprendemos também a valorizar os pequenos produtores, as pequenas lojinhas, as pequenas feiras, os pequenos restaurantes, porque são nesses lugares que nos sentimos acolhidos e recebemos além do valor da mercadoria, sorrisos sinceros.
E é com esta proposta que convido a todos, a nos visitar no Brechó e Bazar Indiano da Casa Prana.
Eu estarei expondo, junto com muita gente bacana, de coração aberto e que adora trocar energia, fazendo ela fluir.
Tem Brechó, Roupas Indianas, Roupas para Yoga, Artesanato, Guloseimas e muitas outras novidades...venha tomar um chá conosco!
Se você gostou da ideia e quer ter maiores informações sobre o Bazar, acesse a página do evento no Facebook, no link abaixo e compartilhe com seus amigos.

2º Brechó e Bazar Casa Prana
https://www.facebook.com/events/611639885539100/?fref=ts

Se você não mora em São Paulo e gostou da ideia,  procure na sua cidade Feiras, Bazar e Brechós, siga o conselho do post lá de cima. Se quiser divulgar o seu, coloque as informações nos comentários desde artigo, no Facebook.
Se tem habilidades manuais, arranje um tempinho e prepare presentes para seus familiares e amigos. Presente feito manualmente e cheio de carinho, é bem mais legal que presente comprado.
Mas se não tem habilidades, ou até as tenha, mas não está com tempo para coloca-las em prática, estarei esperando por vocês no Bazar, e vai ser uma ótima oportunidade de nos conhecermos, principalmente para aqueles que estão interessados em participar da viagem Yoga nos Andes Peruanos, na Páscoa 2014.
E lembre-se, não importa qual seja a sua crença, a mensagem mais importante desta época do ano, é o AMOR. E que ela possa se estender não só pela semana das festas, mas que perdure todos os dias do próximo ano.

 2º Brechó e Bazar Indiano
Data: 14/12/13
Horário: Das 10hs as 19hs
Local: Casa Prana - Alamenda dos Guaramomis, 1040 - Moema/São Paulo

Namastê _/\_
Melissa Amita

domingo, 1 de dezembro de 2013

Peru, energia transformadora!

Por Vanise Januario

O Peru é certamente um dos destinos mais incríveis da América do Sul! Quem nunca sonhou em conhecer a cultura andina e o misticismo das linhas de Nazca, a cidade colonial de Cusco, as comunidades centenárias do Vale Sagrado e a famosa cidade perdida de Machu Picchu?

Tahuantinsuyu  A história do Peru se confunde com o legado de uma das civilizações mais fascinantes da América: os Incas. Em pouco mais de 300 anos, os Incas formaram um império que se prolongava desde os terrítorios da Colômbia até a Argentina, passando pelo Equador, Peru e Bolívia. No século XV, o imperador Inca governava aproximadamente nove milhões de pessoas! O império inca era chamado Tahuantinsuyu e tinha como sede a cidade de Cusco.
Ainda hoje conhecida como a Capital Imperial, Cusco é uma cidade colonial, repleta de igrejas barrocas e arquitetura européia característica da época em que foi invadida pelos espanhóis, em 1532. Ainda assim, a cultura andina, as ruas de pedra e muitos dos templos usados em rituais religiosos pelos Incas resistem ao tempo e são visitados diariamente por turistas de todas as partes do mundo.

A religião e a espiritualidade dos Incas transformou o Peru em um dos lugares mais místicos do planeta. Os Incas eram politeístas e adoravam os elementos da natureza. Wiracocha é para os Incas o Deus Todo-Poderoso, aquele que criou todas as coisas no céu e na terra. Pachamama é a Mãe Terra e Inti o Deus Sol, um dos mais importantes deuses da civilização incaica.
Outro elemento importante da religião do Império Inca são as huacas, objetos sagrados reverenciados pelos seus poderes sobrenaturais, geralmente grandes rochas ou monumentos construídos em locais dedicados a rituais espirituais e cerimônias religiosas.
Entre as huacas mais importantes do Peru, mais de 300 podem ser encontradas em Cusco e na região do Vale Sagrado. Cusco, que em quechua significa umbigo do mundo, é apontada como um dos mais importantes vortex de energia espiritual do planeta. Essa energia restauradora e curativa propicia todas as atividades que visam o auto-conhecimento e crescimento espiritual.

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Apesar da importância da cidade de Cusco e da beleza singular do Vale Sagrado dos Incas, Machu Picchu, um dos destinos mais impressionantes do planeta, continua sendo o ponto-auge de qualquer roteiro pelo Peru! Ainda hoje existem controvérsias sobre a verdadeira função de Machu Picchu durante o Império Inca.

Estudos recentemente realizados por arqueólogos e historiadores indicam que a cidade era usada como um “resort real”, onde o imperador e a corte se hospedavam para relaxar, caçar e receber convidados.

Outros estudiosos alegam que Machu Picchu foi construída em um local considerado sagrado pelos Incas e era usada como um templo para adoração e cerimônias religiosas. O arqueólogo peruano Guillermo Cock acredita que as duas teorias se complementam e completa: “qualquer lugar que o imperador frequentava era sagrado, porque Ele era sagrado.” Os espanhóis nunca chegaram a Machu Picchu e a cidade foi abandonada pelos incas muito antes da invasão européia. As razões para que Machu Picchu fosse abandonada pelos Incas também é desconhecida.

Machu Picchu

 Melissa Amita, autora deste blog, colaboradora do site Boa Yoga e instrutora de yoga em São Paulo, em parceria a operadora Photo Tours & Travel, estará conduzindo uma expedição de 6 dias pelo Peru, incorporando a prática yogui com passeios diários aos principais destinos do sul peruano: Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu.
Uma experiência única, que unirá a energia da tradição milenar do yoga e a energia sagrada das montanhas. A viagem está marcada para o dia 16 de abril com retorno ao Brasil no dia 21 de abril de 2014, aproveitando o feriado prolongado de Páscoa e Tiradentes.

Qualquer pessoa pode participar, inclusive as que nunca praticaram yoga! Os espaços são limitados. Para saber mais sobre a viagem, mande um email para vanise@phototoursandtravel.com

Nós vemos lá!



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cultive um mundo melhor



Alguns dias atrás, a Chipotle, rede de comida mexicana situada nos EUA,   publicou este vídeo para divulgar o lançamento de um game aplicativo para download. A animação mostra um solitário espantalho (símbolo típico de proteção das plantações) observando frangos ‘inflados’ de forma não natural, vacas tendo seu leite tirado de forma ininterrupta, e depois o mostra começando um movimento de usar coisas naturais e não-industrializadas.

No release do jogo, a Chipotle fala: " Em um mundo de fantasia distópica, toda a produção de alimentos é da fictícia indústria controlada por corvos, Crow Foods. Espantalhos foram deslocadas de seu papel tradicional de proteger alimentos, e agora são usados pelos corvos e os seus planos malignos de dominar o sistema alimentar. Sonhando com algo melhor, um solitário espantalho propõe oferecer uma alternativa aos insustentáveis alimentos processados na fábrica"

Como mencionado no site http://www.hypeness.com.br/, " a rede não prega o vegetarianismo. Ela trabalha com carne de animais (muitos pratos mexicanos acompanham carne), mas o que a Chipotle defende e faz, é ter fornecedores de carnes responsáveis, onde o rebanho é criado de forma natural, sem intervenção de hormônios e/ou aditivos. Essa é uma causa de interesse de todos, pois hoje em dia temos nos alimentado de carnes que vêm carregadas de hormônios sintéticos e absolutamente prejudiciais para a nossa saúde..."

Este é o ponto. Muitas pessoas me perguntam o porque sou vegetariana e não entendem como posso recusar aquela picanha deliciosa, cheia de sangue, ou até mesmo um frango a passarinho. Posso dizer que é porque tenho compaixão pelos bichos e que quero ver eles livres, porque não gosto de carne, porque carne é indigesto, porque o corpo humano não possui as enzimas suficientes para digerir as toxinas da carne, mas a resposta que tem meu maior crédito é esta: Por causa da indústria que existe por trás de tudo isso. Os empresários que só pensam em lucrar, que não se importam em desmatar a Amazônia, para criar pastos ou para a plantação de soja (transgênica é claro), que servirá de alimento para os animais. Sem falar das bombas de hormônio sintéticos que os animais são submetidos a tomar ou que neles são injetados, para crescer além da ordem natural da vida, e que por tabela o consumidor ingere estes hormônios naquele saboroso pedaço de filet mignon. Tem mais, a maneira como porcos e galinhas são tratados e alimentados. Posso citar também o confinamento inadequado destes animais, e por fim, este poder que o homem acha que tem para determinar quando é hora do animal procriar, dar o leite, morrer e servir de refeição. Existem muitos documentários que exploram o assunto, bastante gente mobilizada para de alguma maneira mudar esta situação, e graças a internet, hoje podemos levar esta consciência a um maior número de pessoas. Com a informação e o conhecimento, cada pessoa tem o livre arbítrio para fazer suas escolhas, e repensar qual é o grau de responsabilidade que cada um tem para cultivar um mundo melhor, e de que forma faze-lo.

A busca por uma qualidade de vida é latente no ser humano, e a procura por alimentos orgânicos cresce em todo o Brasil, favorecendo assim a agricultura familiar, os pequenos e conscientes produtores que não desejam conquistar o mundo, mas apenas viver de uma forma sustentável, oferecendo alimentos para sua comunidade. São estes mesmo produtores conscientes que alimentam seus animais sem hormônios e suas plantações sem agrotóxicos. Existe uma relação de respeito com a natureza, e isto reflete na qualidade do alimento.
Pessoas que vivem nas grandes cidades podem achar que este mundo é muito distante, e se restringe apenas aqueles que moram no meio do mato. Erro grave. Hoje, conheço pessoas que conseguem trazer este tipo de produção para cidade, dentro de casa, no quintal. Fazem uma horta, com ervas e hortaliças, plantam arvores frutíferas, criam galinhas,  tem minhocário, fazem compostagem, reaproveitamento de água e muito mais... Reciclar o lixo nem é mais cogitado, porque nos dias de hoje, isso já virou hábito.
Fico incrédula quando as pessoas me perguntam, "mas se você não come carne, você como o que?". A única coisa que não como é a carne, de resto, como tudo, e até mais coisas do que os "carnívoros" não conhecem e não comem. Desde que me tornei vegetariana, descobri um mundo de sabores. Este mundo está nos legumes, nos cereais, nas frutas, nas verduras, nos temperos, nas ervas, e principalmente na combinação de tudo isso, do doce com o salgado, do picante com o suave, e por aí vai. Só arroz e feijão para mim também não basta. E me libertar de sabores condicionados como o da carne, abriu meu paladar para explorar uma combinação de sabores que foi um prazer a parte.

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Não quero convencer ninguém a nada. Como disse cada um faz suas escolhas, baseado naquilo que acredita e que vai contribuir para um mundo melhor. Mas fico feliz em compartilhar estas informações, porque de repente, vai que alguém precisa de um empurrãozinho, de uma esperança, de uma palavra, de uma informação que faltava. Vai que este artigo alimente aquela sementinha de mudança que está aí dentro de você. A alguns meses atrás fiz uma escolha que mudou toda a minha vida, e me fez sair da minha zona de conforto e da grana garantida, para fazer aquilo que acredito ser importante, e ir de encontro ao meu Dharma.
Esta escolha não foi só baseada em questões pessoais. A base dela é mais profunda e tem justamente a ver com o título desde post: Cultivar um mundo melhor. Descobri que faz parte do meu Dharma contribuir para o equilíbrio e cura do planeta, e estou me preparando e me capacitando para isto. Hoje tento basear todas as minhas escolhas neste ponto de vista. Não é fácil, ainda mais porque vivo numa megalópole como São Paulo.
Seria muito mais confortável ir morar lá nas praias capixabas junto do meu namorado e não estar em contato com essa babilônia, que tem um custo de vida altíssimo e é cheia de poluição que impossibilita a minha respiração. Mas estou descobrindo que aqui está o meu maior aprendizado. É aqui que trago o Yoga nas minhas ações diárias, fora do tapetinho, e a partir destas experiencias que me fortaleço. Confesso, com toda sinceridade, que não resisto ao queijo, como ovo de galinha caipira do quintal da minha sogra, de vez em quando me afogo num chocolate, e as vezes não resisto a uma coxinha de festa de criança. Chamo isso de equilíbrio, afinal, um dos grande ensinamentos de Sidarta Gautama, o  Buda, é trilhar o caminho do meio. Assim não me culpo, pois a atitude de cultivar um mundo melhor está sendo tomada em outras ações.

Hari Om!
Melissa Amita

REFERÊNCIA: Site Hypeness   http://www.hypeness.com.br/